Transtornos mentais são disfunções no funcionamento da mente, que podem afetar qualquer pessoa e em qualquer idade e, geralmente, são provocados por complexas alterações do sistema nervoso central.
Existem diversos tipos de transtornos mentais, que são classificados em tipos, e alguns dos mais comuns incluem aqueles relacionados à ansiedade, depressão, alimentação, personalidade ou movimentos, por exemplo.
DEPRESSÃO
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Pessoas que sofrem com distúrbios de depressão apresentam uma tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem culminar em pensamentos suicidas.
Por isso, o acompanhamento médico é imprescindível o tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
A depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela doença.
Tristeza x Depressão
Há uma grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, onde a pessoa realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias. Já a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve, moderada e grave.
Geralmente a pessoa pode apresentar dois ou mais dos seguintes sintomas:
Apatia
Falta de motivação
Medos que antes não existiam
Dificuldade de concentração
Perda ou aumento de apetite
Alto grau de pessimismo
Indecisão
Insegurança
Insônia
Falta de vontade em fazer atividades antes prazerosas
Sensação de vazio
Irritabilidade
Raciocínio mais lento
Esquecimento
Ansiedade
Angústia.
Além disso, o indivíduo pode apresentar alguns sintomas físicos que os médicos não conseguem encontrar causas aparentes, como:
Dores de barriga
Má digestão
Azia
Constipação
Flatulência
Tensão na nuca e nos ombros
Dores de cabeça
Dores no corpo
Pressão no peito.
Estes são alguns dos indícios da depressão. Mas, se houver dúvida, procure um especialista para ter um diagnóstico e tratamento corretos. Não tenha medo ou vergonha de expressar o que realmente está sentindo e vivenciando, pois esses profissionais irão se basear nestes dados para poderem prescrever um tratamento e a partir daí, o paciente voltar a ter qualidade de vida, com alegria e bem estar.
Relação entre o suicídio e a depressão
O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as pessoas que apresentam um transtorno depressivo têm o risco de cometer suicídio.
A tendência a tirar a própria vida está relacionada a alguns fatores, sendo os mais importantes os seguintes:
A gravidade do quadro depressivo: nos quadros depressivos graves, a porcentagem de tentativa de suicídio é muito mais elevada
O uso de álcool e drogas: que podem causar estados depressivos pós uso e são extremamente graves, pois potencializam estados depressivos já existentes
Situações existenciais pessoais com uma somatória de fatores: idade, presença de uma doença crônica ou terminal, desesperança
Presença de traumas psicológicos como os abusos sexuais infantis.
Qualquer pessoa que tenha um agravamento muito severo de um quadro depressivo, a ponto de não querer mais viver (mesmo que não mencione se matar), é um candidato em potencial ao suicídio.
A depressão é uma doença multicausal e bastante complexa. Vários são os fatores que podem agravá-la a ponto de levar uma pessoa a tirar a própria vida:
A dificuldade ou recusa em buscar ajuda ou tratamento: a doença vai tendo uma evolução progressiva levando o indivíduo à total falta de energia
Doenças orgânicas: Parkinson, algumas doenças reumáticas, alguns tipos de tumores, entre outras doenças, podem produzir como consequências físicas e psíquicas um estado depressivo muito intenso.
Situações de perda muito intensas, que produzam uma verdadeira ruptura de valores do indivíduo. É como se ele perdesse (ou fosse perder) tudo que significa ou dá sentido a sua vida. Não tendo outros valores para continuar vivendo, tira sua vida.
ANSIEDADE
A ansiedade é uma emoção normal do ser humano, comum ao se enfrentar algum problema no trabalho, antes de uma prova ou diante de decisões difíceis do dia a dia. No entanto, a ansiedade excessiva pode se tornar uma doença, ou melhor, um distúrbio de ansiedade.
Pessoas que sofrem de distúrbios de ansiedade sentem uma preocupação e medo extremos em situações simples da rotina, além de alguns sintomas físicos, o que atrapalha suas atividades cotidianas, já que eles são difíceis de controlar. Por sorte, os distúrbios de ansiedade podem ser tratados.
Relação entre medo e ansiedade
A ansiedade é algo muito próximo da preocupação. E preocupação nada mais é do que um aspecto do medo, um temor de que as coisas não saiam como nós gostaríamos. Todos esses componentes são necessários para a nossa evolução e sobrevivência; o que não pode ocorrer é um exagero de qualquer um deles.
O tempo prolongado de ansiedade (a chamada ansiedade crônica) aumenta o nível de tensão e o estresse interno e pode levar ao surgimento do medo específico ou até mesmo irreal.
Instinto básico de fugir ou lutar
A ansiedade é, basicamente, uma resposta do corpo vinda do sistema nervoso autônomo, que age independente do nosso pensamento racional, como um reflexo.
Ele tem a porção simpática, que tem reações de resposta ao estresse, preparando o corpo para fugir ou lutar em uma situação de perigo.
Isso ocorre com a liberação de adrenalina, que causa reações como:
Acelerar os batimentos cardíacos e contrair os vasos sanguíneos, para levar o sangue mais rapidamente
Dilatar os brônquios, para aumentar a respiração e o consumo de oxigênio
Diminuir a motilidade do intestino, para guardar energia para outras ações
Dilatar as pupilas, para melhorar a visão mesmo em pouca luz
Aumentar a liberação da glicose no sangue, para dar mais energia às células.
A liberação do cortisol também ocorre neste processo, o que traz alguns outros impactos ao corpo, como aumento da gordura corporal, inibição do muco da parede gástrica e trazendo fadiga ao cérebro.
Sintomas de Ansiedade
A ansiedade e seus transtornos podem causar sintomas tanto mentais quanto físicos, que atrapalham o dia a dia de diversas formas. Veja quais são os principais:
Sintomas psicológicos da ansiedade
Constante tensão ou nervosismo
Sensação de que algo ruim vai acontecer
Problemas de concentração
Medo constante
Descontrole sobre os pensamentos, principalmente dificuldade em esquecer o objeto de tensão
Preocupação exagerada em comparação com a realidade
Problemas para dormir
Irritabilidade
Agitação dos braços e pernas.
Sintomas físicos da ansiedade
Dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração
Respiração ofegante ou falta de ar
Aumento do suor
Tremores nas mãos ou outras partes do corpo
Sensação de fraqueza ou cansaço
Boca seca
Mãos e pés frios ou suados
Náusea
Tensão muscular
Dor de barriga ou diarreia.
Ataques de pânico
Os ataques de pânico são uma reação comum aos transtornos de ansiedade, principalmente na síndrome do pânico. Suas principais características são:
Sensação de nervosismo e pânico incontroláveis
Sensação de morte
Aumento da respiração
Aumento da frequência cardíaca
Tonturas e vertigens
Problemas gastrointestinais.
Em alguns casos, os sintomas físicos são tão intensos que podem ser confundidos com doenças como infarto e outros eventos cardiovasculares.
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo caracterizado por uma alteração cerebral que dificulta o correto julgamento sobre a realidade, a produção de pensamentos simbólicos e abstratos e a elaboração de respostas emocionais complexas.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a esquizofrenia não é um distúrbio de múltiplas personalidades. É uma doença crônica, complexa e que exige tratamento por toda a vida.
A esquizofrenia é uma doença mental que acomete aproximadamente 1% da população mundial. Normalmente, o transtorno aparece entre o final da adolescência e começo da vida adulta.
O transtorno foi um termo cunhado pelo psiquiatra suíço E. Bleuler, no início do século XX e tem origem nas raízes gregas schizo (cindir, dividir) e phren (mente), no sentido de que as funções mentais se encontrariam divididas nesses pacientes.
Tipos
Existem alguns tipos de esquizofrenia:
Esquizofrenia paranoide: com predomínio de alucinações e delírios
Esquizofrenia heberfrênica ou desorganizada: com predominante pensamento e discurso desconexo
Esquizofrenia catatônica: em que o paciente apresente mais alterações posturais, com posições bizarras mantidas por longos períodos e resistência passiva e ativa a tentativas de mudar a posição do indivíduo
Esquizofrenia simples: em que a pessoa, sem ter delírios, alucinações ou outras alterações mais floridas, progressivamente ia perdendo sua afetividade, capacidade de interagir com pessoas, ocorrendo um progressivo prejuízo de seu desempenho social e ocupacional, por vezes levando os indivíduos afetados a uma vida de sem-teto e vagando pelas ruas.
Fatores de risco
Sabe-se que alguns fatores são gatilhos importantes para o início das alterações neuroquímicas cerebrais e para o posterior aparecimento dos sintomas da doença no comportamento do indivíduo:
História familiar de esquizofrenia: as chances são de 10% se tiver um irmão com esquizofrenia, 18% se tiver um irmão gêmeo não-idêntico com esquizofrenia, 50% se tiver um irmão gêmeo idêntico com esquizofrenia e 80% se os dois pais forem afetados por esquizofrenia
Ser exposto a toxinas, vírus e à má nutrição dentro do útero da mãe, especialmente nos dois primeiros trimestres da gestação
Problemas no parto como falta de oxigênio (hipóxia neonatal)Ter um pai com idade mais avançada
Uso de maconha
Tabagismo.
Sintomas de Esquizofrenia
Os sintomas de esquizofrenia no sexo masculino costumam aparecer entre os 15 e 20 anos. Já em mulheres, os sinais da doença são mais comuns beirando os 30 anos de idade. Embora seja raro, também é possível o aparecimento da esquizofrenia em crianças e adultos com mais de 50 anos.
A esquizofrenia é a principal doença de um grupo de transtornos psiquiátricos denominados de transtornos psicóticos. Psicose é quando uma pessoa tem alterações na apreensão e no juízo sobre a realidade (delírios) e na sensopercepção (alucinações). Além da psicose, que geralmente ocorre no momento de crise da doença, é comum o paciente apresentar alterações comportamentais decorrentes das lesões cerebrais que este quadro agudo provocou como por exemplo distúrbios cognitivos (pensamento, atenção, tomada de decisão, raciocínio abstrato, linguagem, etc) e emocionais (apatia, falta de motivação, falta de prazer, depressão, etc).
Delírios
São alterações decorrentes da forma como o cérebro está captando a realidade e produzindo a crítica sobre a mesma. As alterações nestas áreas do cérebro produzem crenças convictas em fatos e percepções que não são compartilhadas pelas outras pessoas. Uma pessoa delirante tem certeza que está sendo prejudicada de alguma forma ou capta sinais em coisas que estão acontecendo à sua volta e chega a conclusões que não são racionais (por exemplo, achar que os sinais de trânsito estão vermelhos porque são um sinal de uma emboscada que está sendo armada para ele ou mesmo acreditar que mensagens subliminares estão sendo enviadas a ela através de apresentadores de TV a partir da forma como eles estão se comportando no programa).
A pessoa com esquizofrenia pode acreditar também que seu pensamento está sendo controlado por algo ou alguém que está distante ou que ela própria consiga controlar o pensamento das outras pessoas. Os delírios mais comuns são os de estarem sendo vigiados ou perseguidos por alguém, mas existem delírios de vários outros tipos como por exemplo: de estarem controlando os outros, de estarem sendo controlados, de terem criado fui inventado algo, de estarem sendo traídos, de serem culpados por alguma catástrofe ou de estarem sendo infestados por parasitas dentro do corpo.
Alucinações
São alterações na forma como o cérebro percebe os estímulos do meio e se caracterizam pela percepção de estímulos que não existem ou que não estão sendo percebidos pelas outras pessoas como por exemplo ver coisas que só ela vê ou ouvir coisas que apenas ela escuta. No entanto, para a pessoa com esquizofrenia, essas coisas têm toda a força e o impacto de uma experiência normal. As alucinações podem estar em qualquer um dos sentidos, mas ouvir vozes é a alucinação mais comum de todas. A pessoa pode também falar sozinha interagindo com vozes que esteja ouvindo ou com imagens ou pessoas que esteja vendo.
Pensamento desorganizado
Esse sintoma pode ser refletido na fala, que também sai desorganizada e com pouco ou nenhum nexo. A ideia de que pensamento desorganizado é um sintoma da esquizofrenia surgiu a partir do discurso desorganizado de alguns pacientes. Para os médicos, os problemas na fala só podem estar relacionadas à incapacidade de a pessoa formar uma linha de pensamento coerente. Neste sentido, a comunicação eficaz de uma pessoa portadora de esquizofrenia pode ser prejudicada por causa deste problema, e as respostas às perguntas feitas podem ser parcial ou completamente alheias e desconexas.
Habilidade motora desorganizada ou anormal
O comportamento de uma pessoa com esse tipo de disfunção não é focado em um objetivo, o que torna difícil para ela executar tarefas. Comportamento motor anormal pode incluir resistência a instruções, postura inadequada e bizarra ou uma série de movimentos inúteis e excessivos.
Sintomas em adolescentes
Os sintomas de esquizofrenia nos adolescentes são semelhantes aos dos adultos, mas a condição pode ser mais difícil de reconhecer. Isso pode ser em parte porque alguns dos primeiros sintomas da esquizofrenia nos adolescentes são comuns para o desenvolvimento típico durante a adolescência, como:
Pouca socialização com amigos e familiares
Queda no desempenho na escola
Problemas para dormir
Irritabilidade ou humor deprimido
Falta de motivação.
Em comparação com sintomas de esquizofrenia em adultos, os adolescentes podem ser:
Menos propensos a ter delírios
Mais propensos a ter alucinações visuais.
Outros sintomas
Além dos sinais citados, outros parecem estar relacionados com a esquizofrenia. Uma pessoa com a doença pode:
Não aparentar emoções ou apresentar apatia emocional (indiferença afetiva)
Não alterar as expressões faciais
Ter fala monótona e sem adição de quaisquer movimentos que normalmente dão ênfase emocional ao discurso
Diminuição da fala e prejuízo da linguagem
Negligência na higiene pessoal
Perda de interesse em atividades cotidianas
Isolamento social
Incapacidade de conseguir sentir prazer.
TRANSTORNO BIPOLAR
O Transtorno Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e mania. Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves. As viragens do humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade.
SINTOMAS
MANIA
O principal sintoma de MANIA é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, ativa, faladora, auto-confiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas:
Irritabilidade extrema; a pessoa torna-se exigente e zanga-se quando os outros não acatam os seus desejos e vontades;
Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto;
Reação excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais;
Aumento de interesse em diversas atividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas;
Grandiosidade, aumento do amor próprio. A pessoa, pode sentir-se melhor e mais poderosa do que toda gente;
Energia excessiva, possibilitando uma hiperatividade ininterrupta;
Diminuição da necessidade de dormir
Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas;
Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal;
Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e vozes;
Abuso de álcool e de substâncias.
DEPRESSÃO
O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero.
Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns ou muitos dos seguintes sintomas:
Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da auto-estima. Pode ficar-se obcecado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los;
Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva;
Pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões;
Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos;
Preocupação excessiva com queixas físicas, como por exemplo a obstipação;
Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado ou perda de energia, cansaço, inação total;
Alterações do apetite e do peso;
Alterações do sono: insônia ou sono a mais;Diminuição do desejo sexual;
Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz;
Ideias de morte e de suicídio; tentativas de suicídio;
Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substancias;
Perda da noção de realidade, ideias estranhas (delírios) e vozes com conteúdo negativo e depreciativo;
Por vezes o/a doente tem, durante a mesma crise, sintomas de depressão e de mania, o que corresponde às crises MISTAS.
QUAL A CAUSA DA DOENÇA?
Há vários factores que predispõem para a doença, mas o seu conhecimento ainda é incompleto. Os factores genéticos e biológicos (na química do cérebro) têm um papel essencial entre as causas da doença, mas o tipo de personalidade e os stresses que a pessoa enfrenta desempenham também um papel relevante no desencadeamento das crises.
TRATAMENTO
Não há nenhum tratamento que cure a doença por completo. No entanto, há grandes possibilidades de controlar a doença, através de medicamentos estabilizadores do humor, cuja ação terapêutica diminui muito a probabilidade de recaídas, tanto das crises de depressão como de «mania». Os estabilizadores do humor são a Olanzapina, a Lamotrigina, o Valproato, Carbonato de Lítio, Quetiapina, Carbamazepina, Risperidona e Ziprasidona. As crises depressivas tratam-se com medicamentos ANTIDEPRESSIVOS ou, em casos resistentes, a electroconvulsoterapia. As crises de mania tratam-se com os estabilizadores do humor atrás referidos e com os medicamentos neurolépticos ANTIPSICÓTICOS. Naturalmente, o apoio psicológico individual e familiar é um complemento indispensável para o tratamento. As crises graves obrigam a tratamento hospitalar em muitos casos.
Créditos: Minha Vida, Tua Saúde, Adeb
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