O furacão Katrina foi uma tempestade tropical que alcançou a categoria 3 da escala de furacão de Saffir-Simpson em terra firme e categoria 5 no oceano Atlântico. Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 km/h, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleans, em 28 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando 1836 mortes diretas. Foi a 11.ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões.
O furacão Katrina causou aproximadamente 1800 mortes, sendo o terceiro furacão mais mortífero e um dos mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.
HISTÓRIA
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o NOAA, que emitiu um relatório em 23 de agosto informando que havia formado uma depressão tropical a sudeste de Bahamas dando início a história meteorológica do Furacão Katrina. No dia 24 evoluiu para uma tempestade tropical e em 25 se aproximou de Aventura, Flórida.
Katrina enfraqueceu-se em 26 de agosto, depois de se encontrar com a terra, transformando-se em categoria 2 com ventos de cerca de 100 milhas por hora (cerca de 160 km/h) indo em direção ao Mississípi e Luisiana. Em 27 de agosto evoluiu para categoria 3 com intensidade de um furacão e dia 28 foi para categoria 4, no início da tarde o Katrina se intensificou rapidamente com ventos de 175 mph (281 km/h) ultrapassando o ponto de início da categoria 5 com pressão de 902 mph (hPa), sendo o furacão mais intenso da bacia do Atlântico. Em 29 de agosto o Katrina atingiu os estados de Mississippi, Luisiana e Alabama.
IMPACTO
Em 29 de agosto, a maré da tempestade do Katrina causou 53 diferentes pontos de acometimento na Grande Nova Orleans, submergindo oitenta por cento da cidade. Um relatório de junho de 2007 feito pela Sociedade Americana dos Engenheiros Civis indicou que dois terços das inundações foram causadas pelas múltiplas falhas nas barreiras da cidade. Não foram mencionadas as comportas que não foram fechadas. A tempestade também devastou as costas do Mississípi e do Alabama, tornando o Katrina o mais destrutivo e mais caro desastre natural na história dos Estados Unidos, e o mais mortal ciclone tropical desde o Okeechobee em 1928. O dano total do Katrina é estimado em 81,2 bilhões dólares americanos (em valores de 2005), quase o dobro do custo da tempestade ou até ainda mais cara, o furacão Andrew, quando ajustado pela inflação.
O número de mortos confirmados (total de mortes diretas e indiretas) é 1836, principalmente da Luisiana (1577) e Mississípi (238), e contaram-se 624 feridos. No entanto, 135 pessoas continuam classificadas como desaparecidas na Luisiana, e muitas das mortes são indiretas, mas é quase impossível determinar a causa exata de algumas das mortes. A relativa falta de status, poder e recursos colocaram muitas mulheres em risco de serem vítimas de violência sexual durante o furacão Katrina.
Os dados oficiais sobre o desastre fizeram que a área cobriu, nos Estados Unidos, 233 000 quilômetros quadrados, uma área quase tão grande quanto o Reino Unido. O furacão deixou cerca de três milhões de pessoas sem eletricidade. Em 3 de setembro de 2005, Michael Chertoff, secretário da Homeland Security, descreveu no rescaldo do furacão Katrina, que seria "provavelmente a pior catástrofe, ou conjunto de catástrofes", na história do país, referindo-se ao furacão em si mais a inundação de Nova Orleans.
MORTES
Fontes: Wikipédia
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