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Foto do escritorElisa Gabriela

Caso Elizabeth Fritzl


Josef Fritzl, um engenheiro elétrico de 73 anos, manteve a filha, Elisabeth Fritzl, durante 24 anos presa em cativeiro na cidade de Amstetten, na Áustria. Além do seqüestro, o homem confessou ter engravidado a vítima sem que a sua própria mulher e os vizinhos desconfiassem. Elisabeth teve sete filhos. Três deles foram "adotados" por Fritzl, outros três ficaram presos com a mãe, e um sétimo morreu pouco depois do parto.


O SEQUESTRO

No dia 28 de agosto de 1984, a Elisabeth tava com 18 anos, quando Josef, seu pai, a chamou para o porão para consertar uma porta, ela desce até lá e ajuda o pai dela, consertam a porta, quando ela ta saindo, subindo as escadas, o pai dela puxa ela e coloca uma toalha com éter no nariz dela, fazendo com que ela desmaiasse na mesma hora e com ela desmaiada, ele a levou para esse quarto escondido, tipo um cativeiro, ninguém sabia que existia, só ele, para entrar nesse lugar tinha que passar por 5 portas, todas essas portas viviam trancadas e só ele sabia como sair e entrar nesse lugar. Todos da casa ficaram preocupados, principalmente a mãe que ligou para a polícia para fazer uma denúncia da filha desaparecida, enquanto todos estavam apavorados, Josef estava tranquilo e falou para polícia que a filha disse a ele que ia entrar num culto, mais a mãe e os amigos acharam estranho essa história por que ela era uma menina muito tímida e para entrar num culto tem que conhecer pessoas. Nem eles e nem a polícia acreditou na versão que Josef tinha contado para polícia e começaram uma busca, os tios de Elisabeth passaram horas numa estação de trem esperando ela voltar. Exatamente 1 mês depois de Elisabeth desaparecer, aparece uma carta na porta dos Fritzl, a mãe pega essa carta e lê e nessa carta com a escrita de Elisabeth diz que ela está bem, que ela que quis fugir e que ela ia começar uma vida nova, que ela tinha entrado num culto e que não era para ninguém ir atrás dela por que se ela soubesse que tinha alguém tentando encontrar ela, ela ia sair do país. A própria Elisabeth que escreveu essa carta, o pai dela a obrigou a escrever essa carta, porém a mãe olhou e reconheceu a letra, os policiais acreditaram na carta, então todos ficaram mais ''tranquilos'', mais ninguém parou de procurar ela, nem a mãe, nem a família, nem os amigos, e a mãe dela sempre achava que ela ia voltar pra casa, reaparecer na porta e voltar, então eles nunca deixaram de esperar por ela. Vocês devem estar se perguntando como se ninguém soube desse lugar, como os irmãos de Elisabeth e a mãe dela, não sabia desse local, mais o que acontece é que no começo da década de 70, Josef conseguiu uma permissão para construir esse ''lugar'', esconderijo, ali no subsolo da casa dele, e aí o que acontece, quando eles compraram essa casa, tinha o porão normal e um pouco mais pra frente tinha um corredor que lá havia um segundo porão que era da casa antiga, foi construído uma casa nova, mais mantiveram o porão da casa antiga, a única pessoa que sabia desse porão era o Josef e ainda fez aquela toda entrada com 5 portas, ele era engenheiro, então ele mesmo que fez as portas, esse primeiro porão escondido.



O PORÃO

O porão escondido tinha cerca de 60m², tinha uma cozinha pequena, banheiro, tv e um espaço para dormir, o acesso para esse lugar era feito por uma única porta aço localizado atrás de uma estante e só podia ser aberto com uma senha eletrônica que só o Josef conhecia. Lá também foi encontrado um quarto com isolamento acústico, possivelmente para impedir que as vozes fossem ouvidas do lado de fora da casa. Segundo a polícia, Fritzl teria deixado claro para a mulher e para os outros filhos que era proibido tentar entrar no local. Ainda segundo as autoridades, todas as manhãs ele levava comida para os prisioneiros.


OS ABUSOS E OS FILHOS

Ela foi violentada repetidas vezes, dando origem a sete gestações. Apesar de todas as crianças terem nascido no porão, Fritzl deixou três na porta de sua própria casa, como se a mãe os tivesse abandonado ali.

Alexander, 12 anos, Monika, 14 anos e Lisa, 16 anos, cresceram como se nada tivesse acontecido. Outros três filhos permaneceram com a mãe: Kerstin, 19 anos, Stefan, 18 anos e Felix, 5 anos. A sétima criança chamada Michael, que era gêmeo de Felix, morreu logo após o nascimento por problemas respiratórios e teve o corpo incinerado por Josef. Enquanto tudo isso acontecia, o engenheiro era considerado amável e educado pelos vizinhos. Rosamarie, a mãe de Elisabeth, sempre disse que seu marido estava muito triste pelo desaparecimento da menina.


LIBERDADE

Em função da doença de Kerstin, 19 anos, Fritzl teria decidido libertar Elisabeth e dois dos filhos que viviam com ela, dizendo à sua mulher que a filha desaparecida havia voltado para casa. As investigações logo levaram a polícia à casa de Josef, onde o cativeiro foi descoberto. Lá, Kerstin e seus irmãos Stefan e Felix viveram com Elisabeth sem nunca ter visto a luz do sol.

Segundo a primeira declaração da vítima, seu pai começou a abusar dela quando tinha 11 anos de idade e aos 18 a deteve. Depois de ser libertado, o caçula dos três filhos presos no porão, que, como os irmãos, nunca havia visto a luz do dia, declarou à assistente social que estava feliz de poder "subir em um carro de verdade". Elisabeth e os filhos foram encaminhados a uma unidade psiquiátrica de uma clínica regional.



Créditos: Jaqueline Guerreiro (Youtube), Terra

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